Nos últimos anos, o INSS tem implementado o uso de inteligência artificial (IA) e automações para análise de benefícios. Essa modernização, embora tenha o objetivo de agilizar processos, tem gerado preocupação: muitos requerimentos estão sendo analisados por sistemas automatizados, sem interferência humana, o que aumenta o risco de indeferimentos injustos.
Casos em que a documentação comprobatória existe, mas não é reconhecida pelo sistema, se tornam cada vez mais frequentes. Isso impõe ao segurado a necessidade de judicializar pedidos simples, o que representa um obstáculo adicional para quem já enfrenta dificuldades.
A automação não pode substituir o olhar humano quando o que está em jogo é o direito à dignidade, à sobrevivência e ao sustento de famílias inteiras. É fundamental que o cidadão esteja atento e, quando necessário, busque orientação jurídica especializada para corrigir essas falhas.